Comunicação no TEA: erros comuns no atendimento que prejudicam a evolução




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    A comunicação no Transtorno do Espectro Autista exige uma leitura clínica precisa. Muitos profissionais chegam ao atendimento infantil com boa formação teórica, mas encontram dificuldades práticas que atrasam o progresso da criança. Essas falhas não acontecem por falta de dedicação, e sim por lacunas no entendimento de como o TEA se manifesta no uso real da linguagem, na intenção comunicativa e nas funções sociais. Identificar esses erros é essencial para qualificar a intervenção.

    Um dos equívocos mais frequentes é focar exclusivamente na emissão verbal. Muitos atendimentos permanecem presos à tentativa de ensinar palavras, ignorando que, no TEA, o problema principal geralmente está na função comunicativa e não na articulação em si. Quando o terapeuta tenta “puxar fala” sem trabalhar intenção, reciprocidade, atenção conjunta e uso funcional da linguagem, o resultado é resistência, ecolalia aumentada ou comportamentos desorganizados.

    Outro erro é acreditar que todos os comportamentos repetitivos ou ecolálicos devem ser inibidos. A ecolalia, por exemplo, pode ser uma porta de entrada importante para a construção de linguagem funcional, desde que analisada no contexto e direcionada adequadamente. Quando o fonoaudiólogo tenta eliminar padrões antes de compreender sua função, perde oportunidades valiosas de intervenção.

    Também é comum que o profissional subestime o impacto das demandas sensoriais. Crianças com TEA que evitam olhar, recusam atividades ou “desligam” durante tarefas não estão desinteressadas: muitas vezes estão sobrecarregadas. Ignorar sinais sensoriais cria um ciclo de estresse que reduz a responsividade e dificulta qualquer avanço comunicativo.

    A ausência de individualização das estratégias também compromete a evolução. Usar o mesmo conjunto de atividades para crianças diferentes, sem considerar perfil, nível de suporte, forma de processamento e interesses específicos, limita o desenvolvimento e reduz engajamento. O progresso real no TEA depende de uma intervenção que combina evidências científicas com leitura clínica refinada.

    Compreender esses erros e corrigir o raciocínio clínico permite que o atendimento ganhe consistência, previsibilidade e resultados mais rápidos. Para aprofundar esse processo, vale consultar o material Fonoaudiologia no Autismo que oferece bases práticas, direcionamentos claros e organização metodológica para intervenções realmente eficazes na comunicação de crianças com TEA.



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