Hábitos que pode interferir na Motricidade Orofacial




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  • A Motricidade Orofacial (MO) é o campo da Fonoaudiologia voltado para o estudo e os mais  diversos tipos de intervenção dos aspectos estruturais e funcionais das regiões orofacial e cervical.

    A atuação nessa área requer conhecimentos sobre  anatomia e fisiologia pertinente às estruturas orofaciais e cervicais, o que possibilita, por sua vez,
    a compreensão do desenvolvimento adequado das funções estomatognáticas, a saber: sucção, deglutição, mastigação, articulação da fala, respiração e a
    mímica facial. Sendo assim, é de suma importância o conhecimento dos fatores etiológicos e contribuintes relacionados aos distúrbios miofuncionais orofaciais e cervicais, além de conhecer o trabalho de outros profissionais, mantendo contato com vistas à interdisciplinaridade nos casos dessas alterações.

    Assim, está inserida a relação entre os hábitos nocivos orais e as funções estomatognáticas, mais fortemente explorada nas áreas de Fonoaudiologia e Ortodontia, embora ainda bastante controvertida. Grande parte dos autores que trabalha nessa área relata a necessidade de favorecer a condição miofuncional orofacial, visando à correção e à estabilidade do complexo orofacial.


    As alterações provocadas por tais hábitos inadequados irão influenciar o crescimento da face,a forma das arcadas dentárias e a produção da fala, principalmente pelo padrão de posicionamento da língua. Além disso, tais alterações poderão prejudicar também as funções de mastigação, deglutição e
    respiração. Esses hábitos sejam considerados como risco para alterações de oclusão e para o fato de a amamentação ser um fator de proteção em relação às oclusopatias.

    Em relação à produção da fala, sabe-se que esta depende de um controle neuromuscular complexo, que envolve: posição da língua e sua capacidade de se movimentar, presença e posição dos dentes, movimentação dos lábios e de bochechas.

    Para um padrão satisfatório dessa função, é necessário ainda uma posição mandibular própria que proporcione um espaço interdental capaz de controlar a abertura e o fechamento da cavidade oral,  promovida pela ação dos lábios e musculatura da  face. Nas alterações articulatórias, podem ser incluídos os sigmatismos lateral e frontal e a imprecisão articulatória. Alguns destes casos podem ter sua origem em alterações gerais da motricidade orofacial, pois estão relacionados a vários aspectos do sistema sensório-motor-oral.

    Sobre a mastigação, para que esta se realize satisfatoriamente é necessário que as arcadas dentárias se disponham de forma a proporcionar contato
    entre os dentes da arcada superior e os dentes correspondentes da arcada inferior. Caso haja alteração não será possível realizar o padrão mastigatório correto. A função de deglutição, por sua vez, pode ser caracterizada como alterada quando há sobras de alimento no vestíbulo e na cavidade bucal, protrusão de língua entre as arcadas dentárias, pressionamento da língua
    contra os dentes, elevação da cabeça, contração  da musculatura perioral, excessivo abaixamento mandibular e interposição do lábio inferior, dentre
    outros

    A respeito da respiração, ela pode se alterar em decorrência de fatores funcionais ou orgânicos.

    Quando a respiração nasal se torna mista ou bucal, ela passa a ser anti fisiológica, gerando inúmeros efeitos colaterais oriundos do trabalho e da ação imprópria de toda a musculatura orofacial. Os efeitos colaterais são ocasionados principalmente pela modificação postural da língua, que se torna rebaixada, fazendo com que a estrutura óssea da região do palato sofra uma compressão em função da ação incorreta dos músculos da face.

    Não havendo a oposição da língua na região superior, o palato torna-se atrésico, aprofundando-se e projetando a arcada dentária superior para frente,
    determinando alterações de oclusão.

    Ressalta-se que as causas das alterações nessa função são inúmeras e a relação dessa função com os hábitos orais nocivos pode ser analisada do ponto de vista de uma consequência, isto é, o hábito nocivo oral pode proporcionar um padrão de respiração oral.

    Na literatura, há vários estudos que relacionam essas alterações à presença de hábitos orais  nocivos, no sentido destes serem, em grande par-
    te, responsáveis pelos problemas de Motricidade  Orofacial. Isso porque a persistência destes hábitos ao longo de desenvolvimento infantil pode refletir
    diretamente no desenvolvimento sensório-motor-oral, craniofacial, assim como nas funções estomatognáticas.




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